No pico da polémica acerca da colocação de professores recordo-me de ter ouvido uma reportagem, julgo que na TSF, que, bem a propósito, fazia a ronda pelo método de colocação de professores em vários países europeus. Em quase todos eles o processo não era centralizado mas sim regional, estando a distribuição dos professores pelas escolas a cargo de cada um dos executivos regionais. E, obviamente, em todos os casos o processo tinha decorrido com toda a normalidade e as aulas iniciaram-se na mesma data de sempre, nalguns casos início de Setembro. Ou seja: à primeira vista a regionalização pareceria fazer falta por aqui. Mas a verdade é que na mesmo reportagem também se dizia que nalgumas regiões alemães, o quantitativo populacional era muito superior ao português e o número de professores a colocar também. E nem por isso houve erros ou atrasos. O que quer dizer que o problema pode ser outro. Na verdade parece-me que o problemas é uma combinação dos dois: a conhecida tendência centralizadorado poder político nacional, combinada com uma atávica displicência com que em Portugal se fazem muitas coisas.
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