Poderá dar-se o caso de Cavaco achar que este governo está a governar BEM!?
Cavaco tinha todas as razões para fazer um discurso crítico. O seu programa eleitoral, a sua base social de apoio, a sua base política de apoio, a conjugação de vários relatórios internacionais, a contestação social, todas as "pontas soltas" teriam podido servir a Cavaco para "mandar recados" ao Governo. No entanto, ele nada fez, quando toda a gente achava que era hoje, 25 de Abril, que ele se ia "assumir". Se houvesse um verdadeiro jornal de direita em Portugal ele amanhã devia titular, com toda propriedade, "A Desilusão Cavaco".
Pode-se especular sobre as razões para o mutismo do Presidente (na verdade, de relevante o longo discurso nada disse). Haverá explicações mais ou menos complexas e elaboradas, tanto da esquerda como da direita. Mas há uma terceira hipótese, centrista: que é a de Cavaco estar intimamente convencido de que, dadas as circunstâncias, este governo está a governar bem.
E o que faria Cavaco se estivesse intimamente convencido disso? Faria um discurso crítico do Governo para agradar à sua base eleitoral, ao centro-direita que o elegeu, aos partidos que o apoiam? Claro que não. Self-righteous como sempre foi e sempre será, Cavaco é incapaz de contrariar as suas convicções profundas. Por isso não criticou o Governo neste 25 de Abril. Como já muita gente tinha dito, Sócrates pode ter ganho um aliado. Mas, ainda mais interessante, se Sócrates governar bem, Cavaco pode ter ganho um problema: como estar de bem, ao mesmo tempo, com a sua consciência e com a sua base de apoio?
Tese + Antítese = Síntese. Espaço de reflexão sobre a actualidade. Media, política e jornalismo.
terça-feira, abril 25, 2006
sexta-feira, abril 21, 2006
segunda-feira, abril 17, 2006
A essência do futebol
A essência do futebol nestes spots da Adidas chamados "José +10", parte 1 e parte 2 (também visível no site da Adidas).
Agora é que vão ser elas...
A MTV alemã vai transmitir a partir de 3 de Maio a série de animação Popetown (em que contracenam um Papa excêntrico e um Cardeal corrupto) considerada pelos católicos "um ataque directo à crença cristã", "uma provocação", "uma ofensa", "uma infâmia", "uma blasfémia" (onde é que eu já ouvi isto...?).
Adenda 1. O Comunicar a Direito tem ums série de posts narrando a polémica sobre esta matéria: 1, 2, 3, 4, 5, 6.
Adenda 2: No final de 2004 esta mesma série esteve programada para a BBC3, mas a direcção da estação recuou face aos protestos dos católicos. Ver aqui e aqui.
Adenda 1. O Comunicar a Direito tem ums série de posts narrando a polémica sobre esta matéria: 1, 2, 3, 4, 5, 6.
Adenda 2: No final de 2004 esta mesma série esteve programada para a BBC3, mas a direcção da estação recuou face aos protestos dos católicos. Ver aqui e aqui.
domingo, abril 16, 2006
Marketing viral
Dica do Contrafactos & Argumentos, eis a lista das 12 mais criativas ideias de marketing viral segundo a MarketingSherpa. Curiosidade: há um caso nacional no #8 (www.kreedo.com).
Os media segundo Ramonet
Mais vale tarde que nunca.
Vi o debate do Clube de Jornalistas na passada quarta-feira, dia 12, e o que mais destaco são as citações de Ignácio Ramonet numa conferência realizada em Lisboa. Destaco esta porque me parece muito pertinente, mas recomendo a leitura integral das citações, em boa hora compiladas pelo Comunicar a Direito, aqui, aqui, aqui e aqui.
“No decurso dos últimos quinze anos temos vindo a assistir à chegada de gigantes empresariais à comunicação social, juntando-se a isto, com todas as consequências, a globalização.
E o que é a globalização? É essencialmente uma fase da história económica onde as empresas tendem a tornar-se mais importantes do que os Estados.
Enquanto as empresas estão por todo planeta, os Estados estão limitados ao seu território.
A globalização é o privado contra o público. É o mercado contra o Estado. É a empresa privada contra o serviço público e é esse o papel principal das empresas no domínio económico.
Essas empresas, hoje, são sobretudo empresas dos grandes grupos mediáticos.
No seio desses gigantes grupos mediáticos, a parte da comunicação social é reduzida.
Se tomarmos como exemplo o grupo Murdoch, o aspecto realmente jornalístico, de informação, é extremamente reduzido naquele grupo, em comparação com a produção de filmes, de televisão, música, séries de televisão, livros, grandes séries, etc.… ”.
Vi o debate do Clube de Jornalistas na passada quarta-feira, dia 12, e o que mais destaco são as citações de Ignácio Ramonet numa conferência realizada em Lisboa. Destaco esta porque me parece muito pertinente, mas recomendo a leitura integral das citações, em boa hora compiladas pelo Comunicar a Direito, aqui, aqui, aqui e aqui.
“No decurso dos últimos quinze anos temos vindo a assistir à chegada de gigantes empresariais à comunicação social, juntando-se a isto, com todas as consequências, a globalização.
E o que é a globalização? É essencialmente uma fase da história económica onde as empresas tendem a tornar-se mais importantes do que os Estados.
Enquanto as empresas estão por todo planeta, os Estados estão limitados ao seu território.
A globalização é o privado contra o público. É o mercado contra o Estado. É a empresa privada contra o serviço público e é esse o papel principal das empresas no domínio económico.
Essas empresas, hoje, são sobretudo empresas dos grandes grupos mediáticos.
No seio desses gigantes grupos mediáticos, a parte da comunicação social é reduzida.
Se tomarmos como exemplo o grupo Murdoch, o aspecto realmente jornalístico, de informação, é extremamente reduzido naquele grupo, em comparação com a produção de filmes, de televisão, música, séries de televisão, livros, grandes séries, etc.… ”.
Ignacio Ramonet
.....
P.S. Se alguém souber como ter acesso ao conteúdo integral da conferência, sou todo ouvidos...
Uma boa ideia
Uma boa ideia de Tiago Barbosa Ribeiro no Kontratempos:
"Sugiro por isso que os leitores colaborem, por e-mail (t.b.ribeiro@sapo.pt) ou na caixa de comentários, indicando outras tarefas administrativas que podem perfeitamente ser desburocratizadas e assim simplificar o nosso dia-a-dia. Daqui a uns dias publicarei um post onde constarão todos esses actos que podem ser eliminados. E quem sabe o governo não aceitará mesmo as sugestões."
Mãos à obra! Todos sabemos que matéria não falta.
"Sugiro por isso que os leitores colaborem, por e-mail (t.b.ribeiro@sapo.pt) ou na caixa de comentários, indicando outras tarefas administrativas que podem perfeitamente ser desburocratizadas e assim simplificar o nosso dia-a-dia. Daqui a uns dias publicarei um post onde constarão todos esses actos que podem ser eliminados. E quem sabe o governo não aceitará mesmo as sugestões."
Mãos à obra! Todos sabemos que matéria não falta.
Stop AIDS
Este vídeo da organização Médicos Sem Fronteiras sobre a progressão da SIDA é notável e merece ser reproduzido.
MediaChannel na Europa
O MediaChannel, organização norte-americana de análise e controle dos media ("As the media watch the world, we watch the media"), abriu uma filial na Europa, dirigida porMark Stenzler, que para já se limita a pedir a participação dos jornalistas europeus. Confesso que não conheço muito bem o trabalho do Mediachannel, mas a ideia parece-me interessante.
The state of the news media 2006
Já saiu mais recente relatório do "estado dos media noticiosos" nos EUA, elaborado pelo Project for Excellence in Journalism. Vale uma visita prolongada. Eu estou mesmo a iniciar a minha.
(dica Unvarnished)
(dica Unvarnished)
quinta-feira, abril 13, 2006
Gravuras de corpo inteiro
Agora são gravuras de corpo inteiro: o lançamento da edição indonésia da Playboy está a ser recebido com manifestações e ameaças.
A polícia indonésia pediu aos editores para não lançarem o segundo número da revista, que, ao contrário das suas multiplas congéneres, não inclui corpos nus (uma manifesta discriminação dos indonésios...).
Do outro lado, já existe uma petição online com mais de 7000 assinaturas pedindo a manutenção da edição local da revista (se eu percebi bem o indonésio...).
A polícia indonésia pediu aos editores para não lançarem o segundo número da revista, que, ao contrário das suas multiplas congéneres, não inclui corpos nus (uma manifesta discriminação dos indonésios...).
Do outro lado, já existe uma petição online com mais de 7000 assinaturas pedindo a manutenção da edição local da revista (se eu percebi bem o indonésio...).
Cavaco e Sócrates
Afinal, na aludida notícia de primeira página do Independente não havia cartas; a notícia era simplesmente a existência das cartas. E na verdade este conflito só "ameaça tomar contornos institucionais" porque o jornal, como todos os outros, gostaria que isso acontecesse. A montanha pariu um rato.
Expresso em podcast
Já sabia (através do Radio.com), mas só agora estou a utilizar pela primeira vez:
O Expresso é o primeiro jornal português a disponibilizar para os seus leitores entrevistas em podcast. A técnica é cada vez mais frequente no estrangeiro e aplica-se não só a entrevistas como a todo o tipo de artigos. No caso do Expresso destaco sobretudo a disponibilização dos podcasts relativos ao programa da SIC e do próprio jornal, "Expresso da meia-noite" (feed aqui).
O Expresso é o primeiro jornal português a disponibilizar para os seus leitores entrevistas em podcast. A técnica é cada vez mais frequente no estrangeiro e aplica-se não só a entrevistas como a todo o tipo de artigos. No caso do Expresso destaco sobretudo a disponibilização dos podcasts relativos ao programa da SIC e do próprio jornal, "Expresso da meia-noite" (feed aqui).
Clubes olham para os blogues
Através da Sportinvest Multimédia, os três grandes do futebol em Portugal (Sporting, Benfica e Porto) dedicaram um pouco de atenção aos blogues oferecendo contúdos gratuitos em forma de feed. Exemplo aqui. É mais do que já se viu em muitas outras áreas.
Berlusconi = Bush
Berlusconi é o George Bush da Europa. Com tudo o que se sabe, disse e se pôs a circular sobre ele, é de todo supreendente que tenha conseguido metade dos votos nas eleições italianas. Longe de nos afrontar, isso deve-nos desafiar a perceber melhor o que leva tantas pessoas a votar em alguém que nenhuma pessoa de bem recomendaria. Tanto no caso de Bush como no de Berlusconi, parece-me que, mais do que a divisão esquerda-direita (e para quem delas se conseguir abstrair...), o que é intelectualmente estimulante é analisar as diferenças entre quem os denigre e quem neles vota. Intuo que, em boa parte, essa divisão ajuda a explicar o funcionamento das sociedades modernas.
Cavaco vs. Sócrates
Sobre esta notícia do Independente, que ainda não li, o que eu gostaria de saber é quem é que deu ao jornal as cartas que a fundamentam. Porque a resposta a essa pergunta é politicamente definidora: embora o subtítulo apologético tente fazer crer que a questão é embaraçosa para ambos, a iniciativa terá vindo de algum lado. Se tiver vindo do lado de Sócrates, é uma forma de defesa prévia face ao "papão" Cavaco; se tiver vindo do lado do Presidente é uma declaração de guerra política, abrindo as hostilidades. Espero que a leitura da notícia seja esclarecedora.
A cautelosa abordagem à questão do Irão
A forma como as potências ocidentais estão a abordar a questão do Irão revela inteligência e capacidade de aprendizagem. É claro que uma intervenção militar é altamente provável senão mesmo inevitável. Parece que já se percebeu que os EUA já tomaram essa decisão. Portanto a questão é (1) quando e (2) com que aliados. Lenta mas notoriamente, os restantes países ocidentais colocam-se moderadamente em posição de poderem vir a apoiar essa acção.
Após os ataques de 2001 e subsequentes intervenções no Afeganistão e Iraque, julgo que boa parte da divisão ocidental resultou do efeito-surpresa da ameaça terrorista, que verdadeiramente só nessa altura se revelou na sua verdadeira magnitude. O Ocidente não estava preparado para lidar com essa situação e foi isso que gerou a sua divisão. Os países ocidentais, todos, perceberam então que a sua divisão era (foi) uma fraqueza e impõe a mais evidente inteligência geoestratégica que isso não se repita no Irão. É por isso que moderadamente, toda a gente se coloca a jeito para uma intervenção militar. Ou seja, a comunidade internacional percebeu depois do Afeganistão e do Iraque, que está perante uma realidade mundial nova e está a adaptar-se a ela. Uma das maneiras de o fazer é percorrer um caminho diplomático anterior à guerra cuja função é justamente preparar para a guerra. A visita de El-Baradei não será o último, mas é um passo decisivo nesse sentido.
Após os ataques de 2001 e subsequentes intervenções no Afeganistão e Iraque, julgo que boa parte da divisão ocidental resultou do efeito-surpresa da ameaça terrorista, que verdadeiramente só nessa altura se revelou na sua verdadeira magnitude. O Ocidente não estava preparado para lidar com essa situação e foi isso que gerou a sua divisão. Os países ocidentais, todos, perceberam então que a sua divisão era (foi) uma fraqueza e impõe a mais evidente inteligência geoestratégica que isso não se repita no Irão. É por isso que moderadamente, toda a gente se coloca a jeito para uma intervenção militar. Ou seja, a comunidade internacional percebeu depois do Afeganistão e do Iraque, que está perante uma realidade mundial nova e está a adaptar-se a ela. Uma das maneiras de o fazer é percorrer um caminho diplomático anterior à guerra cuja função é justamente preparar para a guerra. A visita de El-Baradei não será o último, mas é um passo decisivo nesse sentido.
quarta-feira, abril 12, 2006
Empolamento jornalístico
Esta questão do acórdão do Supremo Tribinal de Justiça a propósito dos maus tratos (versão integral aqui, via blasfémias), suscita algumas reacções rápidas:
1. Ouvi a notícia pela manhã na TSF e desde logo me pareceu um excesso interpretativo. O que em si mesmo é significativo;
2. Neste caso, como noutros, os media foram claramente uns atrás dos outros. O Público estabeleceu a agenda e a rapidez com que vários outros meios abordaram o assunto demonstra, na prática, que não o aprofundaram devidamente. A procura do sensionalismo está para os media como o populismo está para a política. O que impressiona é a abrangência dos media neste sensacionalismo em particular. Espera-se da TVI, do CM ou do 24 Horas, mas não se espera o Público, do Expresso ou da TSF.
3. A substância do acórdão é altamente discutível e dá um debate muito pertinente. Mas não nestes termos, naturalmente;
4. Como exemplo negativo, eis a formulação do Portugal Diário:
O acórdão diz "Qual é o bom pai de família que, por uma ou duas vezes, não dá palmadas no rabo dum filho". O Portugal Diário escreve "(...) E considera que 'o bom pai de família' 'dá palmadas no rabo do filho'." A deturpação é evidente.
1. Ouvi a notícia pela manhã na TSF e desde logo me pareceu um excesso interpretativo. O que em si mesmo é significativo;
2. Neste caso, como noutros, os media foram claramente uns atrás dos outros. O Público estabeleceu a agenda e a rapidez com que vários outros meios abordaram o assunto demonstra, na prática, que não o aprofundaram devidamente. A procura do sensionalismo está para os media como o populismo está para a política. O que impressiona é a abrangência dos media neste sensacionalismo em particular. Espera-se da TVI, do CM ou do 24 Horas, mas não se espera o Público, do Expresso ou da TSF.
3. A substância do acórdão é altamente discutível e dá um debate muito pertinente. Mas não nestes termos, naturalmente;
4. Como exemplo negativo, eis a formulação do Portugal Diário:
O acórdão diz "Qual é o bom pai de família que, por uma ou duas vezes, não dá palmadas no rabo dum filho". O Portugal Diário escreve "(...) E considera que 'o bom pai de família' 'dá palmadas no rabo do filho'." A deturpação é evidente.
segunda-feira, abril 10, 2006
Incógnita
Ao longo das últimas horas de Google News, esta pequena imagem aqui em cima já esteve a ilustrar as seguintes notícias:
- Comissão quer continuar a apoiar povo palestino
- Sócrates hoje em Paris na segunda cimeira luso-francesa
- Maria José Morgado defende que MP deveria coordenar polícias (estilo "na cama com")
Incógnita: de onde virá a foto e quem será a ubíqua moça?
Altamente recomendável
Para quem gosta de ouvir música no computador enquanto trabalha (ou enquanto finge que trabalha...), esta é uma boa recomendação.
Não tem nada de especial do ponto de vista técnico, a não ser uma excelente selecção musical: a Lounge Radio, da Suiça, está disponível online com vários formatos e permite colocar um pequeno leitor no blogue a servir (boa) música de fundo (como fez o Recanto Cibernético).
A Lounge Radio não é nova, mas a verdade é que fico com vontade de a recomendar de cada vez que a ela regresso. Como agora.
Não tem nada de especial do ponto de vista técnico, a não ser uma excelente selecção musical: a Lounge Radio, da Suiça, está disponível online com vários formatos e permite colocar um pequeno leitor no blogue a servir (boa) música de fundo (como fez o Recanto Cibernético).
A Lounge Radio não é nova, mas a verdade é que fico com vontade de a recomendar de cada vez que a ela regresso. Como agora.
domingo, abril 09, 2006
Artigo indefinido
Quando Cavaco afirma que vai iniciar "uma outra fase" em Belém, o que intriga é o artigo indefinido. Se ele dissese que ia iniciar "a outra fase", isso significaria que alguém sabia que fase era essa. Que tinha sido anunciada, que constava de documentos. Ao dizer "uma outra fase" podemos ficar na dúvida se Cavaco sabe qual é mas temos a certeza que nós não o sabemos...
Miguel, somos todos ouvidos!
As declarações de Paulo Bento no final do Sporting-Porto parecem feitas à medida da mais recente crónica futeboleira de Miguel Sousa Tavares, sobre o "Clube Calimero".
Em 28 de Março MST escreveu: "Nunca assisti, e seguramente nunca irei assistir em dias da minha vida, a um jogo em que o Sporting perca e a culpa não seja do árbitro." Pois bem, não foram precisos mais de poucos dias...
(que pena MST não ter um blogue...)
Em 28 de Março MST escreveu: "Nunca assisti, e seguramente nunca irei assistir em dias da minha vida, a um jogo em que o Sporting perca e a culpa não seja do árbitro." Pois bem, não foram precisos mais de poucos dias...
(que pena MST não ter um blogue...)
sexta-feira, abril 07, 2006
Quebra-cabeças: a resolução
Não foi fácil encontrar a resposta a esta charada. Mas, para provar que na internet há resposta para tudo, ela aqui está.
Não sou Matemático nem entendo a explicação suficientemente para a reproduzir, mas, ao que parece, isto é uma manifestação da Sequência de Fibonacci (um matemático italiano nascido em 1175).
Ao que parece, os triângulos em particular terão sido desenhados pelo holandês Roy Nauw of Kloetinge, aluno de Floor van Lamoen, e foi primeiro referido num fórum sobre puzzles de geometria.
Quem quiser aprofundar que siga os links. Eu acho a charada interessante, mas o meu "negócio" é mais letras...
Não sou Matemático nem entendo a explicação suficientemente para a reproduzir, mas, ao que parece, isto é uma manifestação da Sequência de Fibonacci (um matemático italiano nascido em 1175).
Ao que parece, os triângulos em particular terão sido desenhados pelo holandês Roy Nauw of Kloetinge, aluno de Floor van Lamoen, e foi primeiro referido num fórum sobre puzzles de geometria.
Quem quiser aprofundar que siga os links. Eu acho a charada interessante, mas o meu "negócio" é mais letras...
quarta-feira, abril 05, 2006
Quebra-cabeças
As partes coloridas do triângulo de cima têm a mesma dimensão do triângulo de baixo.
No total, o triângulo de cima tem as mesmas dimensões do triângulo de baixo.
Então, de onde surgiu a quadrícula em branco da segunda figura?
(via Bancada Directa)
Resposta num post próximo...
No total, o triângulo de cima tem as mesmas dimensões do triângulo de baixo.
Então, de onde surgiu a quadrícula em branco da segunda figura?
(via Bancada Directa)
Resposta num post próximo...
terça-feira, abril 04, 2006
A mais bela palavra do português
Nos Sinais de hoje (audio aqui), Fernando Alves fez alusão a uma interessante iniciativa:
"Uma oficina literária de Madrid, a Escuela de Escritores, acaba de dar a palavra aos cibernautas, lançando-lhes um desafio para que escolham a mais bela palavra castelhana. Qualquer cibernauta pode participar nesta homenagem à palavra com que, no sítio www.escueladeescritores.com, se pretende celebrar, este 23 de Abril, o dia do livro."
A ideia é genial na sua simplicidade e na sua beleza. Talvez fosse interessante um desafio semelhante em língua portuguesa. Se a esta que está aqui abaixo cada blogue for juntando a sua escolha numa lista cumulativa, talvez uns passos mais à frente o resultado fique bastante interessante.
O desafio fica lançado. Eis meu contributo:
PAIXÃO
Proposta Tese & Antítese
Porque é uma palavra tão arrebatadora quanto o seu significado; porque sugere imediatamente o movimento que se lhe associa; porque o "ão" só existe em português; e porque nada de verdadeiramente valioso é feito sem paixão.
"Uma oficina literária de Madrid, a Escuela de Escritores, acaba de dar a palavra aos cibernautas, lançando-lhes um desafio para que escolham a mais bela palavra castelhana. Qualquer cibernauta pode participar nesta homenagem à palavra com que, no sítio www.escueladeescritores.com, se pretende celebrar, este 23 de Abril, o dia do livro."
A ideia é genial na sua simplicidade e na sua beleza. Talvez fosse interessante um desafio semelhante em língua portuguesa. Se a esta que está aqui abaixo cada blogue for juntando a sua escolha numa lista cumulativa, talvez uns passos mais à frente o resultado fique bastante interessante.
O desafio fica lançado. Eis meu contributo:
PAIXÃO
Proposta Tese & Antítese
Porque é uma palavra tão arrebatadora quanto o seu significado; porque sugere imediatamente o movimento que se lhe associa; porque o "ão" só existe em português; e porque nada de verdadeiramente valioso é feito sem paixão.
segunda-feira, abril 03, 2006
A propósito de regionalização
"Cerca de 200 trabalhadores da recolha do lixo da Câmara do Porto manifestam-se segunda-feira em Lisboa contra a forma como o Governo está a gerir o processo relativo ao pagamento do prémio nocturno."
Será muito difícil identificar o que é que há de estranho nesta notícia?
Será muito difícil identificar o que é que há de estranho nesta notícia?
domingo, abril 02, 2006
Funcionários públicos
Sobre a ideia feita de que temos funcionários públicos a mais, eis uma lista publicada no Correio da Manhã (não descobri o link) e citada (mais uma vez) no Cabalas:
PESO DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS NA POPULAÇÃO ACTIVA (Dados de 2004)
Suécia - 33,3%
Dinamarca - 30,4%
Bélgica - 28,8%
Reino Unido - 27,4%
Finlândia - 26,4%
Holanda - 25,9%
França - 24,6%
Alemanha - 24%
Hungria - 22%
Eslováquia - 21,4%
Áustria - 20,9%
Grécia - 20,6%
Irlanda - 20,6%
Polónia - 19,8%
Itália - 19,2%
República Checa - 19,2%
PORTUGAL - 17,9%
Espanha - 17,2%
Luxemburgo - 16%
PESO DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS NA POPULAÇÃO ACTIVA (Dados de 2004)
Suécia - 33,3%
Dinamarca - 30,4%
Bélgica - 28,8%
Reino Unido - 27,4%
Finlândia - 26,4%
Holanda - 25,9%
França - 24,6%
Alemanha - 24%
Hungria - 22%
Eslováquia - 21,4%
Áustria - 20,9%
Grécia - 20,6%
Irlanda - 20,6%
Polónia - 19,8%
Itália - 19,2%
República Checa - 19,2%
PORTUGAL - 17,9%
Espanha - 17,2%
Luxemburgo - 16%
Sobre a regionalização
Através do Cabalas, descobri este blogue, que não conhecia, relativo à problemática da regionalização. Imagino que este link ainda possa vir a ser útil no futuro próximo...
Boa pergunta...
Em relação à questão das quotas, faço minha a dúvida existencial do Adufe: se uma deputada decidir mudar de sexo a meio de uma legislatura, perde o mandato?
Desafio de perspectiva
Nesta imagem, as pequenas manchas brancas são os camelos e as figuras negras são as suas sombras.
(foto enviada por J.M.Figueiredo para o Sorumbático)
Subscrever:
Mensagens (Atom)