A Grande Reportagem o o DNa publicaram no sábado e na sexta, respectivamente, os seus números de despedida.
A Grande Reportagem publica algumas das suas melhores capas e melhores reportagens aos longo dos anos em que teve periodicidade semanal integrada no DN.
O DNa vem com duas capas - o bebé que ilustrou o primeiro número e o míudo de nove anos que hoje é - e organiza por temas as melhores, mais profundas, mais desafiantes declarações dos grandes, enormes entrevistados que passaram pelas suas páginas.
Já sabia que a Grande Reportagem e o DNa iam acabar. Mas só ao folhear estas últimas edições me dei conta, temporariamente a salvo do afã da internet, que estas duas presenças estiveram comigo, em permanência, ao longo dos últimos anos. Nessa permanência foram coisas sólidas e duráveis, para além da espuma da actualidade. Em parte, eu sou parte delas e elas são parte de mim. Perdê-las é como perder alguém muito próximo, de quem só sentimos a falta quando falta.
O meu tributo à Grande Reportagem, ao DNa e a todos os que trabalharam em ambas. Fizeram coisas dignas de respeito.
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