Numa cervejaria de Lisboa peço uma palhinha para a coca-cola do meu filho. O empregado traz uma palhinha às listas vermelhas e brancas e diz: "Aqui está a palhinha. É do Benfica. O momento não é o melhor, mas ainda assim..."
A cor da palhinha era irrelevante, mas a observação não. Por isso peguei na palhinha e respondi: "Não tem em verde. Não leve a mal, mas nós preferimos."
O resto do almoço decorreu na maior normalidade, mas a reflexão impôs-se-me:
Que grau de clubite poderá ser necessário para um empregado de mesa aborbar dois clientes perfeitamente desconhecidos desta forma? Mais: que tipo de ideias povoam a mente daquela criatura para ver "Benfica" numa palhinha para a coca-cola? Quantas sinapses, Dr.Damásio?
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