Agora é finalmente a vez do PS. Depois de quatro meses de autoflagelação do PSD, período durante o qual os socialistas tiveram tempo de eleger um líder e deixá-lo sentado, de braços cruzados, a ver o triste espectáculo santanista do enterro da maioria, agora o PS tem que fazer algo. E vamos ver se sabe o que tem que fazer. Essa é incógnita que encerra o resultado das próximas eleições e esconde o rosto do próximo governo. Na certeza porém de que Santana Lopes é muito mais forte a fazer campanha do que a governar. É por isso improvável que alguém consiga maioria absoluta, o que permite antever uma de duas coisas: um governo de coligação PSD/PP (seria curioso ver Sampaio a empossar Santana outra vez); ou um acordo de incidência parlamentar entre o PS e o BE.
Isto é tudo o que permite um exercício de mera futurologia gratuita.
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