Com o Governo demitido, a Assembleia dissolvia e as eleições marcadas para Fevereiro, como fica a questão o referendo sobre a Europa? Não será esta uma porta aberta à inclusão da questão nos programas dos partidos, tornando assim "desncessária" uma consulta popular pouco tempo depois da eleição? Não seria esta uma solução perfeita para um arco partidário que, manifestamente, preferia não consultar o povo por ter medo da sua reacção? Isto parece-me muito provável.
Outra questão interessante é a posição que o PP adoptará na campanha eleitoral sobre o referendo e sobre a Constituição Europeia, sabendo que esse é um dos pontos-chave na sua distinção face ao PSD mas pode também comprometê-lo quando voltar ao Governo, como o partido espera que aconteça.
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