Durante anos os clubes de futebol andaram a alimentar uma matilha de cães raivosos para assustar os adversários. E agora admiram-se que eles se voltem contra o dono? Então isso não era mais do que evidente?
E, nesta matéria, todos sem excepção têm telhados de vidro. As claques organizadas do Benfica já assassinaram adversários com very-light, já distribuiram navalhadas pela província e já espancaram quem se lhes atravessou pela frente. As claques do F.C.Porto já roubaram áreas de serviço, já desafiaram dirigentes de outros clubes e já ameaçaram de morte a família do seu próprio treinador. Os adeptos do Sporting também já pilharam aqui e ali, já impediram a contratação de um treinador e ainda recentemente entraram na academia para "reunir" com os capitães e dizer mal do treinador (antes de entrarem à força na SAD para que ele fosse despedido). E nenhum dirigente de qualquer dos clubes achou que lhes estava a dar demasiado poder senão mesmo importância.
Ninguém entende porque razão esta corja recebe subvenções dos clubes, tem descontos nos bilhetes e dispõe de instalações nos estádios. Estou com Joel Neto: por mim acabava todo o tipo de apoio às claques. E estou em crer que pelos dirigentes também. Só que, se antes alimentavam a matilha por interesse, agora acredito que o fazem por medo. São burros, portanto.
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