Uma curiosa carta de uma leitora à Grande Reportagem de hoje:
“Deixou-me perplexa (…) a resposta de Carlos Amaral Dias (ao que parece psiquiatra) ao afirmar de pronto que, se mandasse no Mundo, ‘proibia o Código da Vinci’. (…) Enquanto me refazia da azia provocada pelo que acabara de ler, pensei que, afinal, não deveria ficar assim tão admirada. Ainda há poucos dias um famoso comentador político foi despachado de um canal de TV precisamente por ser demasiado objectivo e imparcial nas suas análises, de tal forma que, ao que parece, incomodava alguém. Afinal, Amaral Dias apenas deverá pertencer à mesma escola de quem conseguiu tal proeza. (…) Já agora proveito para dizer que li o livro que tanto aflige Amaral Dias e gostei imenso”
O que será que existe de comum entre o “Código da Vinci” e as análises “objectivas e imparciais” do professor? Melhor ainda: o que será que existe de comum entre “O Código da Vinci” e alguém que acha que as análises do professor eram “objectivas e imparciais"? Mas, ainda melhor, o que será que existe de comum entre quem lê o “Código da Vinci” e gosta e quem acha que Marcelo foi “despachado” por causa das suas análises “objectivas e imparciais”? Será que provavelmente são a mesma pessoa? E então o que é que isso diz sobre o “Código” e, sobretudo, sobre Marcelo? Perguntas com resposta implícita.
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