sexta-feira, junho 03, 2005

Abaixo os políticos

No espaço de apenas algumas horas recebi por e-mail três mensagens (duas delas do mesmo grupinho) críticas da classe política, sedimentadas num desencanto profundo e despoletadas pelas medidas de austeridade decretadas. São três mensagens que demonstram como, em vez de fazerem algo, os protugueses gostam mesmo é de dizer mal "deles":

"-----Mensagem original-----De: agp.bd [mailto:agp.bd@netcabo.pt] Enviada: sexta-feira, 3 de Junho de 2005 13:58Para: agp.bd@netcabo.ptAssunto: FW: Luto por Portugal

----- Original Message -----
Sent: Wednesday, June 01, 2005 5:56 PM
Subject: Fwd: FW: Manif

Como é sabido de todos, foi necessário um político pedir aos portugueses para se unirem durante o EURO 2004 e pôr uma bandeira de Portugal na janela

O povo uniu-se por uma causa e para dignificar o país.

Agora é tempo de nova união.

Guardemos as bandeiras, e vamos todos pôr uma bandeira negra, luto em forma de protesto, em nome do momento negro que atravessamos e do que ainda virá, fruto de uma má gestão por parte dos sucessivos governos, que continuam a gastar o que não têm, em prole das mordomias sem as quais não conseguem viver.

Dia 10 de Junho, façamos luto por Portugal, bandeira negra na
janela por todo o país.

Passe esta mensagem a todos os seus conhecidos, pois Portugal é dos Portugueses.

Não deixemos que meia dúzia de políticos corruptos e
incompetentes com os seus amigos, esses sim já uns milhares, continuem a gozar connosco."

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"-----Mensagem original-----De: fernando manuel assunção gil oliveira [mailto:fgiloliveira_eng@sapo.pt] Enviada: sexta-feira, 3 de Junho de 2005 14:40Para: paulo pereira TOP; toni santos silva; Diogo Almeida Santos; Jose Arnaldo Pimenta; Miguel Peixoto; joao nunes oliveira; toca; joao antonio almeida ferreira goncalves; ana margarida gil oliveira; joao carlos gil oliveira; joao mario loureiro; joao almeida Ferreira; Manuel J Carvalho; Luis Caetano; Auto Magazine; ANET - Centro; Maria Teresa A.PintoAssunto: Fw: Nem tudo vai mal nesta nossa República...]

----- Original Message -----
From: Fernando Tenreiro
To: fgiloliveira_eng@sapo.pt
Sent: Thursday, June 02, 2005 5:36 PM
Subject: FW: Nem tudo vai mal nesta nossa República...]

Nem tudo vai mal nesta nossa República...

Meus amigos,

NESTE ASPECTO, AS APROVAÇÕES NA A.R. SÃO SEMPRE POR UNANIMIDADE. É A UNICA VEZ QUE ESTÃO TODOS DE

ACORDO, PARA SALVAGUARDAR O "TACHO".

CUMPRIMENTOS PARA TODOS


Nem tudo vai mal nesta nossa República
(Pelo menos para alguns)

Com as eleições legislativas de 20/Fevereiro, metade dos 230 deputados não foram eleitos.

Os que saíram regressaram às suas anteriores actividades. Sem, contudo saírem tristes ou cabisbaixos.
Quando terminam as funções, os deputados e governantes têm o direito, por Lei (deles) a um subsídio que dizem de reintegração:

- um mês de salário (3.449 euros) por cada seis meses de Assembleia ou governo.

Desta maneira um deputado que o tenha sido durante um ano recebe dois salários (6.898 euros). Se o tiver sido durante 10 anos, recebe vinte salários (68.980 euros).

Feitas as contas e os deputados que saíram o Erário Público desembolsou mais de 2.500.000 euros.

No entanto, há ainda aqueles que têm direito a subvenções vitalícias ou pensões de reforma (mesmo que não tenham 60 anos). Estas são atribuídas aos titulares de cargos políticos com mais de 12 anos.

Entre os ilustres reformados do Parlamento encontramos figuras como:

- Almeida Santos ........................... 4.400, euros;
- Medeiros Ferreira ....................... 2.800, euros;
- Manuela Aguiar .......................... 2.800, euros;
- Pedro Roseta ................................ 2.800, euros;
- Helena Roseta .............................. 2.800, euros;
- Narana Coissoró ........................... 2.800, euros;
- Álvaro Barreto .............................. 3.500, euros;
-Vieira de Castro ............................. 2.800, euros;
- Leonor Beleza .............................. 2.200, euros;
- Isabel Castro ................................. 2.200, euros;
- José Leitão .................................... 2.400, euros;
- Artur Penedos ............................... 1.800, euros;
- Bagão Félix ................................... 1.800, euros.

Quanto aos ilustres reintegrados, encontramos os seguintes:

- Luís Filipe Pereira ........................ 26.89, euros / 9 anos de serviço;
- Sónia Fortuzinhos ........................ 62.000, euros / 9 anos e meio de serviço;
- Maria Santos ................................ 62.000, euros /9 anos de Serviço;
- Paulo Pedroso ............................. 48.000, euros /7 anos e meio de serviço;
- David Justino ............................... 38.000, euros /5 anos e meio de serviço;
- Ana Benavente ............................ 62.000, euros/9 anos de serviço;
- Mª Carmo Romão ...................... 62.000, euros /9 anos de serviço;
- Luís Nobre Guedes ..................... 62.000, euros/ 9 anos e meio de serviço.

A maioria dos outros deputados que não regressaram estiveram lá somente a última legislatura, isto é, 3 anos, o suficiente para terem recebido cerca de 20.000, euros cada.


É assim a nossa República !!!!!!!!!!!!!!!!..............
E acrescentava ainda mais.
Para estes meninos,
é necessário diminuir a despesa pública com os vencimentos dos funcionários públicos que ganham menos de 5 vencimentos minimos/mês,
para poder manter e/ou aumentar os vencimentos de alguns funcionários públicos (aqueles que tem SUPERvencimentos/mês,
fora as alcavalas, e que não são tão poucos como isso) , sem aumentar o "déficit" público."

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" -----Mensagem original-----De: fernando manuel assunção gil oliveira [mailto:fgiloliveira_eng@sapo.pt] Enviada: quinta-feira, 2 de Junho de 2005 2:13Para: paulo pereira TOP; fernando tenreiro; toni santos silva; Diogo Almeida Santos; Jose Arnaldo Pimenta; Miguel Peixoto; joao nunes oliveira; toca; joao carlos gil oliveira; joao mario loureiro; joao almeida Ferreira; Manuel J Carvalho; Luis Caetano; Auto Magazine; ANET - Centro; Maria Teresa A.PintoAssunto: Fw: Proposta ao Sr Primeiro Ministro (para reflectir)


----- Original Message -----
From: Ana Gil gmail
To: Undisclosed-Recipient:;
Sent: Wednesday, June 01, 2005 7:54 PM
Subject: Proposta ao Sr Primeiro Ministro (para reflectir)


Caro Sr. Primeiro-Ministro.
Venho por meio desta comunicação manifestar meu total apoio ao seu esforço de modernização do nosso país. Como cidadão comum, não tenho muito mais a oferecer além do meu trabalho, mas já que o tema da moda é Reforma Tributária, percebi que posso definitivamente contribuir mais.Vou explicar: Na actual legislação, pago na fonte 31% do meu salário (20% para o IRS e 11% para a Segurança Social).Como pode ver, sou um cidadão afortunado.Cada vez que eu, no supermercado, gasto o que o meu patrão me pagou, o Estado, e muito bem, fica com 19% para si (31%+19%)Sou obrigado a concordar que é pouco dinheiro para o governo fazer tudo aquilo que promete ao cidadão em tempo de campanha eleitoral.Mas o meu patrão é obrigado a dar ao Estado, e muito bem, mais 23,75% daquilo que me paga para a Segurança Social. E ainda 33% para o Estado (50%+23,75%+33%).Além disso quando compro um carro, uma casa, herdo um quadro, registo os meus negócios ou peço uma certidão, o Estado, e muito bem, fica com quase metade das verbas envolvidas no caso.Minha sugestão, é invertermos os percentuais.

A partir do próximo mês autorizo o Governo a ficar com 100% do meu salário.Funcionaria assim:

Eu fico com 6,75% limpinhos, sem qualquer ónus, mas o Governo fica com as minhas contas de:- Despesas Escolares,- Seguro de Saúde,- Despesas médicas, - Medicamentos,- Materiais escolares,- Condomínio,- Água,- Luz,- Telefone,- Energia,- Supermercado,- Gasolina,- Vestuário,- Lazer,- Portagens,- Cultura,- Contribuição Autárquica,- IVA,- IRS,- IRC,- Imposto de Circulação- Segurança Social,- Seguro do carro,- Inspecção Periódica,- Taxas do Lixo, reciclagem, esgotos e saneamento- E todas as outras taxas que nos impinge todos os dias.- Previdência privada e qualquer taxa extra que por ventura seja repentinamente criada por qualquer dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.Um abraço Sr. Primeiro-Ministro e muito boa sorte, do fundo do coração!Ass: Um trabalhador que já não mais sabe o que fazer para conseguir sobreviver com dignidade.PS: Quem sabe, podemos até negociar a percentagem!!!"

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