No Público de hoje, sem link, vale a pena ler o artigo de opinião de José Neves, histpriador e ex-comunista, uma interessante abordagem à dimensão mítica de Cunhal. Como teaser reproduzo apenas um extracto:
"Cunhal pode não ter sido um simples comunista, mas ele foi simplesmente um comunista. Na sua rejeição do ‘culto da personalidade’ leiamos a rejeição do conceito de ‘grande homem’ a que agora o forçam."
Mais à frente na mesma edição, menos como análise ciêntifica e mais como sentimento, certamente partilhado por muitas gente da sua geração, João Gil diz que Cunhal era o seu herói, o seu Corto Maltese. É um elogio que certamente o próprio saberia apreciar e um dos melhores que lhe vi feito.
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